A Vergonha na Narrativa do Pour-Soi. Sobre L’Être et le Néant

Expõe-se neste ensaio o sentido da inclusão de uma impressão vergonha como pedra toque afetiva que reverte a tentação solipsista ameaça qualquer projeto filosofia transcendental, ao mesmo tempo se enquadra respetiva relevância na narrativa conceptual do «cogito», traçada por Sartre em O Ser e Nada. São preservadas duas notas metodológicas sobre interpretação obra, poucas vezes sobrevivem reconstruções parciais alguns dos seus temas mais relevantes. Por um lado, preserva-se aspeto estritamente descritivo afeção esta revela subjetividade formalmente entendida Sartre; outro, mantém-se aqui fidelidade teórica às diferentes etapas Pour-Soi, herda tradição idealista adapta principais necessidades descrição fenomenológica das fases nossa experiência mundo exterior à consciência. pretende manter papel atribuído no interior complexa Pour-Soi respetivos estágios evolutivos aos detalhes momento isolado para análise coadunam ou não com dimensão intuitiva abordagens teóricas contemporâneas desta tão peculiar emoção moral.